terça-feira, 26 de outubro de 2010

ELVAS, ELVAS, BADAJOZ À VISTA

Quem já não ouviram a mítica cançaõ de Paco Bandeira, " ó elvas, ó elvas, Badajoz á vista".
Ao passar pelo Alentejo, uma visita até Elvas, uma mítica cidade, de plantão num alto monte, de guarda, sempre com vista para Badajoz, Espanha.
Guarnecida por muralhas, e lá bem alto, o castelo, as torres, as igrejas e o casario, não descansa.
Tanto Elvas como Marvão, duas sentinelas de 24 horas, com olhos postos em Espanha, sentadas em dois altos morros, as duas torres.














































































ALENTEJO, AQUI TÃO PERTO E TÃO LONGE

Foi deveras um dos passeios mais aguardados a ida até terras do alentejo.
Se a ida a Marvão foi fabulosa, embora o tempo só desse para andar por Beirã, há duas semanas, ontem a ida até terras de concelho de portalegre, mais precisamente até Elvas foi divinal.
Fosse como fosse, o gosto pelo alentejo já não é de agora.
Tudo começou vão uns anos, quando comecei a apreciar o gosto pela leitura, principalmente de autores portugueses, e deles o meu primero livro de leitura foi... Manuel da Fonseca.
Tudo começou com este autor que tive a honra de ler toda a sua obra, o que me fascinou e me enraizou por terras do alentejo.
Há quem diga que o alentejo é demasiado pobre para a maior parte do povo que lá reside e demasiado rico para um punhado de senhores.
Uma coisa é certa, a riqueza poderia ser mais bem distribuída.
Ficam aqui imagens que retratam bem o espirito alentejano, uma viagem de comboio, pois para mim o comboio será sempre o meio de transporte mais seguro e comodo para quem quer passear, visitar sem ter que ter a obrigação de fazer de motorista.
É certo que o comboio não corre todos os cantos de Portugal, mas uma coisa é certa, o comboio morre dia para dia, principalmente no interior por falta de passageiros e na maior parte das vezes a culpa é nossa.
Vamos evitar que o pouco que há não desapareça.